terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Senhor sempre nos dará as palavras para dizer

Num dia em que li o Provérbio: Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda (Pv 21.19), por alguma razão essas palavras tocaram um ponto sensível.

— Mas, Senhor — questionei —, e o Provérbio 27.5: Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto? As esposas não têm de dizer aos maridos quando alguma coisa está errada?

Ele replicou: — Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:... tempo de estar calado, e tempo de falar (Ec 3.1,7).

Depois de receber as instruções de Deus — Cale-se e ore — decidi tentar essa abordagem. Deixei de falar na questão e comecei a orar.

Embora tenha levado mais tempo do que eu queria, o fato aconteceu. E houve paz na espera, o que não haveria ocorrido se não tivesse ficado calada.

Na Bíblia, a rainha Ester orou, jejuou e buscou o tempo de Deus antes de aproximar-se do marido, o rei, para tratar de um assunto muito sério. Ela não entrou correndo e gritou: — Seus amigos marginais vão acabar com a nossa vida! — Em vez disso, ela orou primeiro e cuidou do marido com amor enquanto Deus preparava o coração dele. O Senhor sempre nos dará as palavras para dizer e nos mostrará quando dizê-las se pedirmos isso a ele. O momento oportuno é tudo.

Conheci pessoas que usam a desculpa de serem sinceras para destruir outros com as suas palavras. A Bíblia diz: O insensato expande toda a sua ira, mas o sábio afinal lha reprime (Pv 29.11).
 
Em outras palavras, é insensato manifestar todo tipo de ideia e sentimento. Ser sincera não significa que você tem de ser completamente franca em todos os seus comentários. Isso magoa as pessoas. Embora a franqueza seja um requisito para o casamento bem-sucedido, dizer a seu marido tudo o que há de errado com ele não é recomendável, pois isso provavelmente não corresponderá a toda a verdade.

A verdade total é aquela vista da perspectiva de Deus e ele, sem dúvida, não tem o mesmo problema que você tem com alguns atos de seu marido. Nosso objetivo não deve ser obrigar nossos maridos a fazerem o que nós queremos, mas sim entregá-los a Deus para que ele os leve a agir de acordo com o que o Senhor quer.

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